segunda-feira, 1 de agosto de 2011

+ vídeos do Rio Jaboticabal

Após entrarmos no lado sul da área considerada de preservação permanente, aonde foram realizados os plantios de mudas nativas, pudemos observar o processo de sucessão ecológica entre as mudas consideradas iniciais (pau-de-viola, angico-branco, aroeira-pimenteira, capixingui) e principalmente a mamona, espécie agressiva que atingiu mais de 5 metros de altura, formando um sub-bosque ideal para o crescimento e formação do primeiro extrato florestal, evidenciando assim a possibilidade de enriquecimento com espécies tardias.

 A partir dali buscamos encontrar o ponto original da nascente que se considera 'seca' ou 'morta'; ao encontrarmos o percurso, após rápida vistoria encontramos uma caixa d'água que mostramos neste filme: 


O próximo vídeo foi feito logo após a segunda perfuração no leito original da nacente, onde atingimos cerca de 1,30 m; é importante dizer que os diálogos que tivemos não foram previamente pensados, e podem ser imprecisos quanto a alguns aspectos técnicos, mas acreditamos no poder das evidências encontradas e que comprovam, como veremos a seguir, a existência do lençol freático próximo à superfície, fortalecendo a nossa proposta de buscar revitalizar - respeitando os limites impostos pela natureza, mas que se limitam aos gravados na nossa legislação - desde a nascente original até o seu encontro com o Rio Bandeirantes, em oposição à idéia de tubulação do leito conjuntamente ao sistema dispersor de água das galerias dos bairros adjacentes.
 

Acreditamos nestas medidas pela seguinte hipótese: a nascente secou devido às ações humanas, e canalizar o trecho inicial certamente causará impacto no decurso do rio, prolongando indefinidamente a questão preservação X desenvolvimento nesta bacia, como se já não tivéssemos exemplos (tristes) o suficiente para entendermos que o novo modelo de desenvolvimento deve objetivar ser sustentável, opondo-se radicalmente à atual maneira de interferirmos no meio natural.
Será preciso perder entes queridos para entendermos esse detalhe?

Nenhum comentário:

Postar um comentário